Neste 1º de maio de 2021, o Dia do Trabalhador precisa ser comemorado. Não pelas conquistas no campo das relações de trabalho porque não há avanços nesse sentido. Ao contrário, desde o golpe contra a democracia brasileira, promovido através do impeachment da ex-presidente Dilma, houve apenas perdas de direitos.

Juntas, as reformas trabalhista e previdenciária impuseram ao País um recuo catastrófico no mundo do trabalho, que vai comprometer a qualidade de vida do povo brasileiro por gerações. Os países que mantêm a hegemonia dominante à custa do suor e sangue dos países periféricos voltaram a mandar no governo do Brasil a partir do golpe. O ataque feroz do sistema financeiro internacional segue concentrando renda e gerando de desigualdades.

A comemoração deste 1º de Maio, portanto, tem que estar centrado no marco da capacidade de resistência, não apenas dos trabalhadores, mas de todo um povo, contra um governo genocida, cujo principal objetivo é garantir que o saque às nossas riquezas continue. O governo Bolsonaro não deixa dúvida de que está aí para manter o Brasil como capacho do chamado primeiro mundo, principalmente dos Estados Unidos.

A comemoração deve se dar através de manifestações – sejam públicas ou nas redes sociais -, observando, naturalmente, todos os protocolos de segurança decorrentes da pandemia, pois já são 400 mil mortes geradas pelo desgoverno de Bolsonaro.

É preciso dizer um sonoro NÃO à entrega da Petrobrás e demais empresas de energia; dizendo NÃO ao desmonte dos bancos públicos, especialmente a Caixa e o Banco do Brasil; dizendo NÃO á privatização dos Correios; Eletrobras,enfim, precisa ser uma comemoração em forma de luta.

A FITES e toda categoria sindicatária têm ainda um desafio maior nesse enfrentamento, porque o fim do imposto sindical impôs um enfraquecimento brutal à organização sindical no País. E muitos patrões sindicalistas se utilizam desse discurso para retirar direitos dos trabalhadores sindicatários e realizar demissões. Quando muito poderia ser feito para resguardar postos de trabalho.

A responsabilidade por fazer um 1º de Maio ainda mais forte e coeso é um dever de todos e de todas. Exigindo vacina para todos, emprego e alimentação para a população!

Viva o 1º de Maio, viva o DIA DO TRABALHADOR.

COMEMORAR É LUTAR!