O Brasil vive um retrocesso civilizatório sem precedentes, dia após dia o governo Bolsonaro aprofunda o caos em todas as áreas, seja na cultura, na educação, na saúde, na economia com milhões de desempregados e a inflação fora de controle. Toda essa conjuntura adversa se reflete todas as áreas da sociedade. E a questão racial se coloca como um ponto fundamental nesse debate, pois é o povo negro, em sua maioria o maior atingido pela crise econômica, com o maior número de desempregados, pela fome, pela Covid-19 e atingidos pela desestruturação social mais grave dos últimos 30 anos.
O governo de viés fascista tem um projeto de país que passa pela negação do racismo, como pode ser visto na gestão da Fundação Palmares, que tem um presidente, que apesar de negro, ataca símbolos, personalidades e qualquer referência a História negra do país. Chegando ao cúmulo de dizer que a escravidão não foi tão ruim ou querer trocar o nome da Fundação Zumbi dos Palmares para Fundação Princesa Isabel, uma afronta à memória afro brasileira.
A luta contra o racismo  é uma questão central, em um momento onde se aprofunda pelas forças do estado o assassinato e o linchamento diário de pessoas negras, sobretudo nas periferias urbanas.
Combater o fascismo e o racismo que tomou ainda mais corpo com a eleição de Bolsonaro é uma obrigação de todos e de todas que querem um país mais plural e democrático, com melhor distribuição da renda, oportunidades iguais e de reparação através   de políticas públicas  que reparem séculos de escravidão, que só produziram uma desigualdade social gigante, uma das maiores do mundo.
Para a FITES retirar Bolsonaro do poder e eleger Lula é uma tarefa que vai contribuir em muito para a construção de uma sociedade mais igual . Portanto, nesse dia 20 de novembro, dia da consciência negra devemos fortalecer a luta e denunciar o caráter fascista desse governo. Fora, Sérgio Camargo! Fora, Bolsonaro!