A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,5% no trimestre encerrado em abril. Isso é 1 ponto percentual a menos do que a verificada há exatamente um ano. É também a menor taxa para um mês de abril desde 2014, quando ela ficou em 7,2%.
Os dados constam da última edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o IBGE, na comparação entre os trimestres que vão de novembro a janeiro e fevereiro a abril, o desemprego ficou estável. No trimestre passado, a taxa era de 7,6%.
De um trimestre para o outro, a população ocupada e desocupada também ficaram estáveis. Em um ano, porém, o número de pessoas trabalhando cresceu 2,8%, atingindo 100,8 milhões. Já o número de desempregados caiu 9,7%, chegando a 8,2 milhões.
O nível da ocupação – percentual de pessoas ocupadas – ficou em 57,3% no final de abril. Há um ano, ele era de 56,2%.
Já a taxa de subutilização – percentual de pessoas que gostariam de trabalhar mais horas do que trabalha – fechou em 17,4% no mês passado. Há um ano, ela era 18,4%. Existem hoje 20,1 milhões de pessoas que se consideram subutilizadas, 843 mil a menos do que no trimestre encerrado em abril do ano passado.
O número de empregados com carteira de trabalho chegou a 38,1 milhões ao final de abril deste ano, o maior contingente da série histórica da Pnad Contínua, iniciada 2012.
O número de empregados sem carteira também foi recorde da série histórica: 13,6 milhões.
A taxa de informalidade ficou em 38,7% da população ocupada, contra 39,0 % no trimestre móvel anterior e 38,9 % no mesmo trimestre móvel de 2023. Hoje, no Brasil, existem 39 milhões de trabalhadores informais – mais do que o número de trabalhadores formais.
O rendimento real dos trabalhadores fechou abril em R$ 3.151. Em 12 meses, ele cresceu 4,7% – a inflação acumulada no período é de 3,7%.
Edição: Nicolau Soares
Fonte: Brasil de fato