O Sintes/Se através do seu órgão informativo CASA DE FERREIRO ESPE­TO DE PAU, juntamente com os fun­cionários do Sindipetro AL/SE, vem mais uma vez esclarecer o que segue: Os funcionários estão em campa­nha salarial há mais de dois anos, e apesar de não estarem pedindo ab­solutamente nada em sua pauta, ain­da continuam lutando para fechar o acordo coletivo, logo chegará à data de protocolar nova pauta e sequer, o reajuste de 8,83/% e seu retroati­vo foi repassado aos trabalhadores como sempre aconteceu, já que esse percentual não muda, e as outras cláusulas poderiam ser mantidas sem problema ou prejuízo nenhum. Vale esclarecer que o plano de saúde teve um aumento considerável, logo, o sa­lário que já estava defasado, decaiu ainda mais; Ao contrário do que alardeia a di­retoria do Sindipetro AL/SE, os fun­cionários não estão pedindo PLR ou periculosidade, o que ocorre é que no acordo vigente dos trabalhadores, existe uma cláusula que garante um percentual de 25% de uma taxa as­sistencial de campanha salarial e PLR que o sindicato recebia, quando a Pe­trobras repassava a mencionada taxa a entidade, essa era repassada aos funcionários, se a taxa não entrava, os funcionários automaticamente não recebiam. A cláusula continua na pau­ta porque estamos pedindo manuten­ção, não retiramos nem uma vírgula. Outro fator não menos importan­te e recorrente, é a falta de comuni­cação por parte da diretoria; tomam decisões que dizem respeito aos funcionários e os mesmos não são comunicados, fazem as tarefas que sempre foram desenvolvidas pelos trabalhadores da entidade, tentando deixá-los ociosos, com a sensação de inutilidade, e às vezes até terceirizam as atividades mesmo com o quadro completo, como aconteceu recente com os trabalhadores dos serviços gerais aqui em Aracaju quando con­trataram uma pessoa para “limpeza geral” mesmo com os dois funcio­nários do setor se disponibilizando a fazer o serviço após o término da re­forma do auditório. Já existe inclusive um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta, de 2009, onde essa mesma diretoria assinou no Ministério Públi­co do Trabalho, e se comprometeu a não praticar esses desmantelos con­tra os funcionários, mas não cumpri­ram, continuam a fazer e com mais intensidade. As tantas contradições demons­tradas nas ações dessa gestão são vi­síveis, basta ver na pauta protocolada pela FNP onde estão pedindo que a Petrobras assuma o compromisso de manter os acordos coletivos válidos durante todo o período de negocia­ção até a aprovação de um novo, e que não seja utilizado o Acordo Indi­vidual de Trabalho (AIT). Essa é a última cláusula do acor­do vigente dos funcionários do Sindipetro AL/SE, (assinado por essa diretoria) e eles querem retirar agora a todo custo! Vale lembrar que essa cláusula está no acordo coletivo por haver uma preocupação dos traba­lhadores, porque não se sabia quem poderia assumir a direção do sindica­to e o que pretendiam com relação aos funcionários, que sempre estive­ram em todas as lutas, defendendo os direitos da classe petroleira e de todos os trabalhadores! A luta não para, e os funcionários estão firmes e fortes porque sabem que estão certos e que só a luta muda a vida! Somos todos trabalhadores, avante!

LUTAR SEMPRE.

DESISTIR JAMAIS!