A Campanha Salarial dos empregados do Sindicatos dos Bancários de Sergipe vem se arrastando desde 2018. Está situação denota o quanto a direção do Sindicato dos Bancários está em dissonância com o seu papel sindical e classista. Desde a morte do Sindicalista José Souza de Jesus, o Sindicatos dos Bancários perdeu o rumo, e não consegue nem se quer, fechar uma Acordo Coletivo de Trabalho com seus empregados. Acordo este que já é praticado a mais de 13 anos.
A minuta de reivindicações entregue a direção em 2018, consistia na manutenção do acordo. O impasse foi criado quando o Sindicato dos Bancários propôs a retirada de direitos como: 1- fim do anuênio para novos contratados; 2- fim do auxílio alimentação após 60 dias para afastados no INSS; 3- inclusão de uma cláusula (Gratificação de Função); 4- a retirada da cláusula que garante a manutenção do acordo até que seja firmado um novo acordo. Conforme decisão em assembleia dos empregados, foi acatado a retirada dos itens 1, 2 e 3 citado anteriormente acima, mas fica mantido o item 4. Item esse que não representa custo algum ao empregador.
Desde a morte de Souza, o Sindicato dos Bancários não é mais o mesmo. Em um momento onde todos os trabalhares estão tendo seus direitos atacados. O Sindicato dos Bancários de Sergipe, ao invés de fortalecer a luta contra esses ataques, propõe retirada de direitos que já são praticados a mais de 13 anos na entidade. Na era Souza, isso jamais estaria ocorrendo. Fica no ar um questionamento: com qual discurso o Sindicato dos Bancários pode ir para as portas das agências bancários reivindicar direitos e manutenção de conquistas, se na entidade que administram propõe retirada e não fecham o acordo? O Sintes/SE, repudia tal atitude que vai de encontro ao papel social e político de um Sindicato.