Ao celebrar três décadas de luta, em 17 de agosto, o SINTESFAL renova o seu compromisso em defesa dos associados. Desde a sua fundação, há 30 anos, o sindicato sempre possuiu uma direção dinâmica e encorajadora com intensa movimentação na luta por direitos e estruturação para o fortalecimento da entidade. Esse esforço coletivo na luta por direitos mais igualitários aos trabalhadores, preserva a história do SINTESFAL, uma ferramenta de conscientização e união da categoria.
Hoje, o SINTESFAL é reconhecido como um sindicato atuante, no combate a retirada de direitos dos trabalhadores, contra a política desigual de tratamento e assédio no ambiente de trabalho, sempre à frente as questões democráticas, humanas e políticas.
Legado
Ao longo desses 30 anos, foram muitas as conquistas e, também, os desafios e tão sonhada concretização de um sonho. A compra da sede própria em sua gestão. Numa perspectiva sindicalista, o presidente do SINTESFAL, Djalma Alves, destaca que o sindicato sempre esteve ao lado do trabalhador no cumprimento de direitos e acordos coletivos e nunca pactuou com o patronal. “Quando estamos em uma mesa de negociação, os trabalhadores representados pelo sindicato são mais respeitados e recebem um tratamento adequado”, avalia.
O sindicalista também pontuou que, ao longo dos anos, o sindicato vem se estruturando, fortalecendo-se e mantendo-se em defesa da classe trabalhadora com apoio da federação de nível nacional, FITES, e com a central sindical, CUT. “Quem faz nosso sindicato é o associado, eles são nossos pilares e hoje podemos comemorar um sindicato forte e respeitado”, celebra.
Renovação
A candidata à presidente do SINTESFAL, pela única chapa inscrita nas eleições do Sintesfal, “Renovação e Transparência por mais Direitos”, do triênio 2020 – 2023, Edileide Salustiano, presenciou um dos marcos da história de luta dos trabalhadores, a derrubada do governo Suruagy em 17 de julho de 1997, desde então, compreendeu que só através da luta, é alcançada a valorização.
Quando ingressou no quadro de funcionários de Sinteal, em 2010, conheceu o movimento sindical, no qual participou de seminários, plenárias, congressos, atos pela valorização, pela não precarização do SUS, pela educação e contra as privatizações. Atualmente é dirigente da atual direção do SINTESFAL, dirigente da CUT e faz parte da Marcha Mundial das Mulheres.
Para a sindicalista, é necessário que dirigentes sindicais estejam cada vez mais preparados e capazes de liderar a resistência contra todos os ataques aos direitos dos trabalhadores. “É preciso estimular a base a compartilhar suas perspectivas e opiniões. E, nós, do SINTESFAL estaremos cada dia mais perto. Acredito que só assim, construindo um sindicato "raiz", que iremos crescer, construindo o dia-a-dia para colher os resultados imediatos e acumular conquistas”, explica.
A dirigente destaca que nesses 30 anos do SINTESFAL foram acumuladas muitas conquistas. “Eu não poderia deixar de exaltar os companheiros, que se dedicaram ao longo dessas décadas, mas agora, o entendimento é que a entidade precisa repensar estratégias e focar ações, permitindo espaço para a renovação. É por respeito a nossa base e a história do SINTESFAL, que aceitei o desafio do crescimento”, afirma.